E me cobram cobram fotos e histórias...

Hoje foi o dia das cobranças: cadê as fotos? E as histórias? Conta como foi... Marca um churras e conta tudoooo... sim, sim. Adorei as sugestões.

Eis a Maíra revoltada com ela mesma, e com muitas coisas do dia desabafando em quem não tem nada a ver. pobre blog, virou meu psiquiatra... pelo menos é de graça...

Repito são 3 mil fotos. Fico braba com quem cobra que quer ver ou comigo que exagerei e agora tenho que organizar tudo? Comigo. Afinal alguém teve a ideia do blog, sim, eu.

Não sei mexer no mac, fico braba com o Beto que me deu de presente ou comigo que não sei mexer? Comigo, óbvio.

Chego em casa tarde, saio cedo. Culpa da rotina? Não pra todo mundo é assim, e o cansaço não é privilégio meu.

Tenho minha "bagunça"diária para arrumar. Fico de cara com a bagunça ou comigo? Quem fez? Arrume, afinal ninguém mandou sair de casa cedo, e querer ser independente com o defeitinho de desorganizada. Admiro a todos aqueles que conseguem ser impecáveis no seu guarda-roupa, práticos em arrumar tudo rapidinho... 


Fico sem inspiração depois de um dia lotado. Queria ser uma máquina. Não foi nessa encarnação.


Queria trabalhar até às 17h, escolhi ser publicitária. É da profissão encerrar no mínimo às 19h. No inverno? Passa frio e fica no escuro, sai cedo de casa e parece estar noite, chega pouco mais tarde que o usual já é madrugada. E tem a Pantufa cheia de energia querendo brincar. E no meio disso janta, e namora, isso se eu não descontar no Beto que não tem nada a ver o meu dia frustrado... pelo contrário é a parte boa que me anima, aconchega e acalma.


Não sou nem estou infeliz. No meio disso tudo a gente sempre dá um jeito. Não tenho do que reclamar, apenas são constatações.


A ideia do blog foi minha, e ver as pessoas motivadas em ver aquilo que descobri e aprontei é motivo de orgulho e muito carinho. O problema pra mim é lidar com a decepção de desapontá-las. Não sei ficar em débito. Não sei deixar pra trás, deixar por fazer. Gosto é de me atirar, fazer tudo, sem esquecer dos detalhes, sem deixar de aprofundar, e ter a sensação de que ficou completo. AUTO-CRÍTICA? Sim em excesso. Perfeccionismo? Ao extremo, joga contra e a favor no meu time. Não perdoa um minuto, nem um lance se quer.


Em tempo de copa do mundo, só eu não tenho paciência pra ficar 90 minutos assistindo a um jogo. Defeito? Sim, sim, perco muitos momentos de confraternização, de risadas com amigos, e de confusão com a turma. Mas futebol não é meu forte, prefiro nessa hora produzir, ler, trabalhar, ficar perdida nas minhas músicas, nos meus livros. Doida? talvez, mas de louco e santo todo mundo tem um pouco. Mas ficar 90 minutos olhando futebol não dá. Se tiver homens que entendem de futebol junto? Xiiii me expulsam, eu não calo a boca nem me concentro no jogo. E eu sei que me expulsam com razão, então me antecipo e nem chego na mesma área...

Hoje foi um dia que em nada lembrou NY. Talvez seja essa a razão do post. Coisas não tão boas e constatações da vida não fazem parte da rotina nova-iorquina.

Pra completar tive a ideia maravilhosa de jantar no sushi do kleber, que é meu mega preferido, atendimento vipérrimo, e a comida deliciosa. Bola murcha, bola fora pra mim... claro que a comida foi suprema e eles são sensacionais. Claro que jantar com o Beto de forma descontraída falando do passado, da viagem, do que aconteceu hoje é sempre a melhor parte do meu dia. Porém eu comi além do meu peso, digamos por duas de mim. E agora? Estou aqui respirando fundo, mal do estômago, sem conseguir me mexer e torcendo para que ele consiga digerir tudo que engoli...

É hoje não foi meu dia mesmo.

Porém eu sempre consigo rir no final, e rir de mim mesma, e é o que eu faço agora. Desastre Maíra, que desastre. Que dia!

Vamos lá, te inspira pelo menos pra dormir. Vai uma fotinho aí do espírito que quero levar sempre comigo. Aonde for, do jeito que der... e podem ver ela tem cicatrizes na face. Ou seja, a liberdade tem seu preço, a nossa cicatrizes talvez no coração? Mas no final ela brilha sempre, lá do alto, e todo mundo paga pra ver. Literalmente. E ainda não sai de lá sem uma fotinho ou cartão postal. Ela tá ali e o mundo todo a conhece. E mais admira. 

E o que tem na mão? Luz, fogo, tocha. Não importa, brilha por si só.

E eu? Uma foto que fala por si só!